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Procura-se oferecer uma interpretação crítica da realidade urbana do Recife a partir do estudo da “vida entre-muros”. Partindo da ideia segunda a qual o caráter geomorfológico insular sobre o qual esta cidade inicialmente se edificou permaneceu no transcurso do processo histórico de produção de seu espaço, o autor defende o conceito de “insularidade social”, sendo ela a manifestação local do processo de fragmentação, resultante também da pulverização do espaço público e da difusão do sentimento do medo.